DCEC: Semana de 16 a 22 de setembro de 2024

Jesus é o centro da palavra de Deus. Toda a obra do antigo testamento aponta para Cristo: Noé, José no Egito, Moisés, a lei, a travessia do mar vermelho, os sacrifícios, o maná do deserto, tudo aponta para Jesus. Hoje estamos no novo testamento, vivendo a realidade já experimentada da vinda de Jesus e seu sacrifício na cruz, mas existe muito o que podemos conhecer e aprender sobre Ele ao olhar para o velho testamento. No último domingo (14/09), nosso irmão Vinicius Gonçalves nos convidou a relembrar essa verdade ao compartilhar conosco sobre o livro de Rute, a joia da coroa do antigo testamento.

O Livro de Rute começa com Eimeleque e Noemi, um casal de Belém de Judá, uma cidade pequena, ainda não tão importante como passaria a ser depois de Davi ser coroado rei, e posteriormente ao receber o redentor do mundo todo, Jesus. A cidade sofre com uma seca, que faz o casal viajar 40 quilômetros e se estabelecer em Moabe juntamente com seus dois filhos. Pouco tempo depois de chegarem em Moabe, Eimeleque morre, deixando Noemi viúva, e seus dois filhos casam-se com mulheres moabitas. Então ocorre que os dois filhos morrem também, assim restando três viúvas: Noemi e suas duas noras, Rute e Orfa.

Então Noemi ouve que a seca em Belém havia terminado, e decide voltar a sua terra, acompanhada por Rute e Orfa. Porém, em dado momento, Noemi percebe que não fazia sentido levar duas moabitas para Israel, uma terra estrangeira para elas, onde nenhuma delas poderia casar-se pois era proibido para judeus se casarem com estrangeiras, e onde ainda estariam longe de suas famílias. Assim ela decide liberá-las para voltarem a casa de seus pais.

Orfa resolve voltar para seu povo e seus deuses (Rute 1:15); Rute, porém estava decidida a seguir não só Noemi, mas o Deus verdadeiro. Essa escolha de Rute reflete os dois caminhos que também temos que decidir em qual prosseguir em nossa vida. Retroceder para os velhos hábitos, costumes e modos, ou ir adiante seguindo o Deus verdadeiro. A segunda opção nunca será a mais fácil, assim como não era pra Rute. “Talvez nenhum homem case comigo”, “talvez eu passe necessidade”, “talvez eu não arrume emprego”, “ficarei longe de meus pais”, foram alguns dos pensamentos que podem ter passado pela cabeça de Rute ao tomar a sua decisão. Entretanto, ela teria Deus ao seu lado.

Noemi é recebida em Belém com muito luto pela tragédia de ter perdido o marido e filhos em sua peregrinação até Moabe. Rute, sendo viúva e estrangeira, vai ao campo em busca do que caísse no caminho, e por “causalidade” acaba indo ao encontro de um parente de Noemi chamado Boaz. Sabemos, pois, que este fato foi planejado por Deus, porque a partir do momento em que Rute declara “teu Deus será o meu Deus” (Rute 1:16), Deus também declara dos Céus “tu és minha”. No fim da história, Boaz se torna o resgatador de Noemi, comprando as terras dela e recebendo Rute como esposa. Através dessa união com Boaz, Rute se torna bisavó de Davi, Rei de Israel.

O ato de Boaz simboliza o mesmo que Jesus fez conosco, nos comprando por um alto preço quando éramos rejeitados, estrangeiros e pobres, nos recebendo como parte em sua família e repartindo a sua herança conosco. Quando recebemos a Jesus como nosso Senhor e Deus, tudo na nossa vida muda. Compartilhe com seu irmãos quais tem sido as mudanças que a vida com Cristo tem gerado em você, para que animemos uns aos outros na caminhada da fé.

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