DCEC: Semana de 8 a 14 de julho de 2024

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Na ceia do dia 07/07/2024, tomando como exemplo o apóstolo Paulo e a própria dinâmica da igreja nos primeiros anos, o presbitério trouxe um comunicado sobre ajustes que são necessários na congregação. Leia mais.

Atos 17:24-28 – Quando falou aos atenienses, Paulo estava, de certa forma, revendo sua própria história, pois ele também era um religioso que não conhecia a Deus. Ele adorava um Deus que ele não conhecia e  entendia que Deus habitava no templo de Jerusalém. Também entendia que Deus precisava de algo dos homens, de seu próprio zelo. E nesta preocupação e zelo cego, Paulo começou a perseguir a igreja; começou a perseguir o Deus que ele não conhecia. Era como um cego que “buscava como que tateando”, mas não conseguia conhecer de fato a Deus, nem trabalhar naquilo que Deus queria que ele fizesse.

No caminho para Damasco, ele não só viu a Cristo, como também viu a Igreja, pois se perseguia a noiva, perseguia o noivo. A cabeça e o corpo são inseparáveis. A partir dali a vida de Paulo foi transformada, e então ele poderia servir ao Senhor na força do Espírito Santo e passou a se mover e a existir pelo Senhor. Se tornou um Apóstolo.

No mesmo trecho Paulo também afirma que Deus “de um só homem fez todas as nações para habitarem sobre a face da terra” (v. 26) para “buscar a Deus” (v.27).  Deus poderia ter feito toda a humanidade de uma só vez, como criou as estrelas, mas ele fez um e, deste um, a raça humana foi multiplicada para serem seus filhos. Por causa do pecado o homem se tornou inútil para o que Deus planejara, mas Ele não desistiu de Seu propósito original. Sempre buscou homens que desejavam conhecê-lo, como, por exemplo, Noé, e depois Abraão, a quem disse “em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3). E, enfim, o Verbo se fez carne (Jesus), sendo aquele que poderia cumprir totalmente o que o Pai desejava e ainda multiplicar novos filhos para Deus, não mais à imagem de Adão, mas à sua própria imagem.

Jesus chamou discípulos para (Marcos 3.14) “estarem com ele” e depois os “enviou a pregar”. Assim como de Adão saiu uma descendência, também de Jesus (de um só) surgiu a Igreja, que, a partir de Jerusalém, levou o evangelho a todo Israel, Ásia, Europa e até os confins da terra. Um dia, esse evangelho chegou a Porto Alegre e continuou sua jornada de expansão.

Sobre a nossa história, há mais ou menos 50 anos atrás, alguns irmãos começaram a ser enchidos pelo Espírito Santo. Como congregação, fomos peregrinos em vários lugares da cidade. Porém, um dia se notou que havia falta de crescimento na igreja, em parte porque a congregação voltou-se para si mesma, enquanto a cidade ao seu redor não era alvo de seu testemunho. E, em janeiro de 2016, após termos recebido uma palavra de Deus (“a nuvem está se movendo”) houve um vendaval que derrubou a fachada do prédio onde nos reuníamos, causando um grande estrago material e a certeza de que precisávamos mexer no “odre” para que Deus pudesse gerar um “vinho novo”.

A partir daí, Deus nos falou de forma mais intensa: “virem os seus olhos para fora. Essa cidade é muito grande. Os dons espalhados no meio do corpo são para edificar o rebanho e multiplicá-lo”. E uma das formas de se fazer isso (ganhar e edificar) é conduzindo a vida da igreja a se fixar mais e atuar de forma mais eficiente nos bairros onde os irmãos moram e não ficarmos dependendo de um encontro aonde todos vem para assistirem. Assim foram intensificados os trabalhos nos setores da cidade e região metropolitana, onde boa parte dos irmãos moravam. Agora damos um passo a mais, trazendo a multiplicação dos setores para o Centro, Leste e Norte da cidade de Porto Alegre.

Congregar em grupos menores, nos bairros (o que estamos chamando de “setores”) gera um ambiente saudável onde pode se manifestar ainda mais a essência da igreja: os dons de todos florescem, são usados no cuidado mútuo entre irmãos (mutualidades) e na propagação do evangelho. Os setores servem para facilitar a logística e faz com que não nos acomodemos, pois a igreja é manifestada através da ação dos discípulos, no IDE que Jesus claramente nos ordenou. Use este tempo nos grupos das casas para entender do Senhor qual é o seu papel nessa mudança, que não é apenas uma alteração na estrutura, mas uma mudança de postura pessoal quanto à minha relação com o Senhor e sua obra.

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