DCEC: Romanos – A vida normal da igreja em comunidade

Semana de 11 a 17 de fevereiro de 2024

LER: Rm 16:1-16

Temos estudado a carta de Paulo aos romanos ao longo desses últimos meses, e hoje, após diversas meditações a respeito de princípios fundamentais para nosso entendimento da obra de Jesus e sua igreja, chegamos ao capítulo 16, que é o último capítulo desta carta.

Paulo dá início a este capítulo com saudações. E saudando, pessoalmente, os membros que cooperavam com a obra de Cristo, bem como incentivando a saudação mútua entre os irmãos, o apóstolo destaca a importância de não apenas desejarmos saúde uns aos outros, mas de nos tratarmos com pessoalidade.

Se observarmos as demais cartas de Paulo, vemos que a saudação aos irmãos é um dos elementos que todas elas têm em comum. O apóstolo fazia questão de saudar aqueles que, de alguma maneira, apoiavam o desempenho de seu serviço ministerial. Isso porque ao trazer os irmãos à memória, certamente ele percebia como o viver em corpo é importante para o funcionamento da igreja, conforme expresso pelo autor no capítulo 12 de Romanos. Recomendo a leitura deste capítulo que trata sobre alguns dos nossos deveres concernentes ao ser família da fé.

Deus distribuiu os dons ao corpo para que cada membro haja de acordo com o seu papel, e assim contribua para o crescimento e edificação do corpo. Somos especialmente importantes para o bom desenvolvimento de nossos irmãos, por isso precisamos responder de acordo com a medida que recebemos de Cristo. E embora não sirvamos com o intuito de sermos reconhecidos por isso, quão precioso é ser incentivado a continuar servindo! Ou, ainda, ser um exemplo de serviço para aqueles que precisam aprender a servir.

As saudações do apóstolo tinham esse papel de promover as necessidades da igreja, e estimular os irmãos a continuarem cooperando com o serviço do Reino. Mas elas também serviam de incentivo aos irmãos, para acolherem com amor aqueles que trabalhavam no ministério. Paulo, por diversas vezes, fazia menção àqueles que o abasteciam de recursos. Da mesma forma, ao saudar os que se encontravam nesta mesma posição de envolvimento com o serviço, ele lembrava os demais de que tais irmãos precisam do apoio da igreja.

Assim, se temos servido, sigamos servindo com alegria, não fazendo isso por honra ou mérito, mas para que o Senhor seja glorificado e as necessidades do corpo atendidas. Mas se você não tem visto as necessidades da igreja, não tem se envolvido com a edificação do corpo ou não sabe como acolher aqueles que arduamente nos servem, busque uma direção de Deus e compartilhe com os irmãos de que forma você pode cooperar! Somos corpo, família de Deus, e é uma alegria servirmos uns aos outros.

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