MUTUALIDADES: NÃO INVEJAR, MAS CUIDAR, SER HOSPITALEIRO E LEVAR AS CARGAS UNS DOS OUTROS

Semana de 28 de agosto a 3 de setembro de 2022

LER: Gl 5.26; 1Co 12.25-27; 1Pd 4.7-10; Gl 6.2

A carne e o pecado produzem confusão e morte nos relacionamentos. Por isso, já que fomos incluídos na morte de Cristo, toda inveja, divisão e outras obras da carne precisam ser expostas à obra diária da cruz.

O texto indicado para esta semana afirma que não devemos ter inveja dos outros, juntamente com a ira (provocação), movida pela vanglória, como vimos na semana passada. Mas não apenas isso, pois assim como a Palavra indica o que não é uma atitude normal para o discípulo de Jesus, ela também diz o que devemos fazer. Um exemplo disso é a hospitalidade, que tem um sentido muito amplo.

Ela não se restringe a dar hospedagem (no sentido literal). Inclui isto também, mas vai muito além, compreendendo uma atitude de acolhimento e cuidado das pessoas em todas as situações. Acolhemos os que nos cercam a partir do coração. Por isso, não é possível invejar ou desejar algum tipo de mal para o outro. E vai além, porque não se restringe ao próximo. Um incrédulo a quem pregamos, ou mesmo um estranho pode ser acolhido no coração e na prática do nosso dia a dia. Alguns hospedaram pessoas que não conheciam e, sem saber, como diz no texto bíblico, acolheram anjos.

A partir da atitude de acolhimento no coração, vamos moldando nossas práticas: abrimos nossa casa e cedemos o que é nossa “propriedade”, mostrando que não somos apegados às coisas. Somos apenas mordomos. Isso é uma forma de testemunho de como fomos amados e acolhidos pelo Senhor e, por isso, fazemos o mesmo com as pessoas.

Como Zaqueu, quem acolhe pessoas em sua casa abre a porta para a manifestação de vida, não apenas no sentido daquele que recebe para quem está hospedado, mas também uma vida ministrada uns aos outros. E quando as circunstâncias não nos permitem fazer isso (“minha casa não é grande”, “o lugar não é adequado”), a atitude do coração é mais importante que a estrutura, e isso agrada a Deus. Pode ser o acolhimento em um local público, dedicando tempo para essa pessoa. Às vezes um tempo de acolhimento ou hospedagem dessa forma pode ser o início de uma amizade ou de um relacionamento mais profundo que leva a pessoa a conhecer o Senhor Jesus. Sejamos como nosso mestre!

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