DCEC: Semana de 2 a 8 de setembro de 2024

Na última ceia, o José Gustavo compartilhou conosco sobre o homem espiritual, algo que Deus já tem ministrado desde o retiro de Páscoa.

Desde a Páscoa estamos sendo ministrados sobre a nova vida em Deus. Uma vida no Espírito.

Com essa nova vida, começa um processo de mudança completa. Uma mudança de tudo, do corpo, da alma e da mente. Nossa alma se volta em harmonia com o Espírito. Essa mudança também atinge o corpo. Sim, o nosso corpo corrupto, um corpo de morte agora se torna agradável a Deus. Como pode ser isso? Como a carne pode agradar a Deus? Através da ressurreição operada pelo Espírito Santo.

Jesus disse em João 11:25-26 “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. E todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente.” Em Romanos 8:10-11 nos é dito que o “espírito é vida” e que Ele “vivificará também o vosso corpo mortal”. Nosso corpo precisa ser vivificado.

Quando nosso corpo é vivificado o nosso olhar muda, não olhamos mais segundo a carne. Não mentimos mais, nossa boca é usada para bendizer. Não usamos mais nossa boca para fofocar e fazer maledicência. O nosso ouvido precisa ser transformado também. Não devemos nos interessar por fofoca e curiosidades da vida de terceiros que não nos dizem respeito.

O nosso corpo agora é culto racional.

Paulo vai falar em Romanos 12 sobre os dons que recebemos para o serviço, para a edificação da igreja. Usamos o nosso corpo para servir a Deus, mas não servir de qualquer forma. Por isso precisamos de uma visão de propósito e comunhão com Deus.

Tudo que fazemos tem que estar de acordo com o propósito, para a glória dele e não a nossa, e também em comunhão com Ele, com a presença dele. Serviço sem a presença de Deus se torna um trabalho comum.

Na parábola do filho pródigo, o Pai deu tudo ao filho que não merecia. O filho mais velho, porém, se via como um empregado mesmo tendo tudo. Nós não somos empregados de Deus. Nós não precisamos ir atrás de reconhecimento, de honra, de lugar de destaque.

Nós trabalhamos com uma visão de propósito, e não para sermos honrados. A honra que me é devida e não reconhecida aqui eu acumulo nos céus. Como o serviço de oração E intercessão, que ninguém vê.

Que Deus nos livre de ter um coração imediatista, de querer uma recompensa dos homens pelas nossas tarefas e serviços a Ele.

Com 12 anos Jesus estava ensinando no templo. Seus pais partiram de volta para casa e esqueceram de Jesus. Posteriormente, quando eles foram buscá-lo Jesus falou para eles: “vocês não sabiam que me importava cuidar dos negócios do meu pai?” O filho herdeiro não está interessado no salário, pois o negócio também é dele. Diferente do empregado. O herdeiro cuida das coisas do Senhor sem esperar nada em troca, o servo cuida de si mesmo e de seus próprios interesses.

Marta e Maria estavam com Jesus. Marta estava trabalhando e pediu para Jesus ajudá-la. Aquela casa era um lugar de descanso para o Senhor. Ele se sentia em casa lá. E ele repousava naquela residência quando ia a Jerusalém. Numa dessas idas ele encontrou uma Figueira sem fruto. Essa árvore era a figura do povo de Deus, que não reconheceu o Messias, estava sob domínio dos romanos, mas a religião estava intacta (como suas folhas).

E Betânia significa casa de miséria. Aquela casa revelava a miséria do ser humano. Lázaro morreu representando o espírito. Maria significa rebelde e representava a alma. E que desde seu encontro com Jesus era uma alma resgatada. Marta significa patroa, é uma figura do nosso corpo. Ela também amava o Senhor, mas precisava de um toque especial. As duas estavam servindo. Uma aos pés e a outra não. Marta estava preocupada e sobrecarregada e não sabia que do Espírito vinha a força do seu serviço.

Nós não devemos maquiar nosso serviço com folhas de figueira, sem a presença de Deus e fazendo na força do nosso braço, pois uma hora essa maquiagem será revelada, se esvai, o cansaço e a sobrecarga virão.

Jesus deu a sua própria vida por amor a nós. Que nosso corpo seja por completo um sacrifício vivo santo e agradável a Deus. E nós vamos aprender a fazer isso através de uma vida moldada por Deus, à medida que vamos vivendo com Ele.

Como você tem trabalhado para o Senhor? Você tem trabalhado como um herdeiro, trabalhando para o Reino dele? Ou como um empregado? Medite e avalie como você tem servido ao Senhor. Que possamos trabalhar visando a Sua glória e sermos seus cooperadores, cheios da presença dele.

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