DCEC: Semana de 26 de agosto a 1º de setembro de 2024

No último domingo do mês de agosto recebemos a continuação da palavra sobre sermos “Formados à imagem de Cristo”, com foco na operação da cruz e a vontade, ministrada por José Gustavo. Temos aprendido sobre a atuação do Espírito Santo em nós para nos levar à imagem de Jesus, ao nível de filhos maduros de Deus, e como isso é uma atuação sobrenatural do próprio Espírito em nossas vidas. Mas, existe um fator extremamente importante nessa atuação: o operar da cruz em nós diariamente.

A cruz muitas vezes é vista como algo extremamente negativo e, de fato, o seu contexto histórico remete à maldição e vergonha para quem era morto nela. Contudo, aquilo que era maldição se tornou vida através do nosso Senhor Jesus. Em Hebreus 12:2 somos chamados a olhar para o Autor e Consumador da fé, Jesus, que suportou a cruz vislumbrado a alegria que lhe estava proposta. A cruz é um meio de atuação diária em nossas vidas, não sendo ela as situações ou as pessoas que são colocadas diariamente em nosso caminho, mas sim as respostas que damos a essas situações, quando optamos por nos submeter a Deus.

Filipenses 2:5-8 nos resume perfeitamente o princípio dela, Cristo decidiu tomar sua cruz muito antes de efetivamente ser morto nela, a cruz começou antes do calvário, nosso Senhor é o Cordeiro que foi morto desde da fundação do mundo (Ap 13:8). E da mesma forma que ele decidiu agir em submissão ao Pai, caminhando em direção à morte por saber o que viria mais à frente, somos chamados para seguir seus passos e caminhar para a morte das nossas próprias vontades, agindo em conformidade completa com a vontade de Deus, que nos traz vida. A cruz oferece sofrimento, mas o foco de Deus é como reagimos em relação a isso, sofrimento por si só não produz filhos de Deus maduros, mas a resposta ao sofrimento, debaixo da atuação do Espírito Santo, produz.

A palavra também nos diz que Deus efetua em nós tanto o querer, como o realizar (Fp 2:13), mas se é ele quem efetua em nós essas duas coisas qual a nossa responsabilidade? Uma boa resposta para isso é que entre o “querer” e o “realizar” existe a nossa decisão. O processo da cruz em nossas vidas é uma decisão diária onde contemplamos a beleza de quem Jesus é, e assim optamos por deixar nossa vontade de lado para seguir a sua que é boa, perfeita e agradável (Rm 12:2). Consequentemente, temos a cruz de Cristo operando em nossas vidas, tirando de nós tudo aquilo que nos impede de termos comunhão plena com Deus. É o processo onde a vontade do Rei prevalece sobre a minha, e isso é magnífico!

Você tem visto a cruz como algo doloroso e difícil de carregar ou tem olhado para ela como um instrumento glorioso do Senhor para que façamos parte da sua santidade? Você tem escolhido a ação da cruz diariamente ou tem a evitado buscando salvar a sua própria vida? Medite nessa atuação e peça ao Espírito Santo a graça necessária para optar pela cruz todos os dias, no presente ela pode ter uma aparência de dor e sofrimento, mas o resultado para quem toma a cruz é vida, e vida em abundância. Através da ação da cruz em nós, direcionada pelo Espírito, seremos transformados à imagem do nosso Senhor Jesus, aquele que levou todo castigo e a cruz mais pesada que qualquer homem poderia suportar.

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