DCEC: Semana de 1 a 7 de julho de 2024

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No último domingo do mês de junho, recebemos uma preciosa palavra do nosso amado irmão Asaph Borba, nomeada de “Quando nós damos um jeitinho”. Em Gênesis 16 vemos a história do nascimento do primeiro filho de Abraão, quando Sara, frente à sua incapacidade de ter filhos naquele momento, pediu a Abraão que tivesse um filho com sua serva Hagar, dando à luz a Ismael.

Abraão é conhecido como o pai da fé, um homem que recebeu de Deus a promessa de ter uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu. Mas isso não significa que Abraão era um homem isento de falhas e que por nenhum momento teve seus questionamentos quanto à promessa de Deus, seu processo de crescer em fé foi progressivo. Da mesma forma é com a nossa vida, a fé começa como uma pequena semente (Mt 17:20) em nossos corações, que vai crescendo até se tornar uma grande árvore visível por todos.

Contudo, vemos em Gênesis 16 Sara buscando “dar um jeitinho” para cumprir a promessa à sua própria maneira, conduzindo Abraão a ter um filho com sua serva egípcia, sendo Sara uma figura da incredulidade que constantemente afeta nossas vidas, um espírito que deseja roubar a nossa fé. Assim como Abraão, podemos receber uma promessa do Senhor, mas ao ver que ela demora e nunca acontece, podemos recorrer à incredulidade, pensando que de alguma forma Deus está equivocado e não sabe o que está fazendo, e por isso devemos tomar o controle da situação, como Sara tomou.

A serva de Sara, Hagar, representa o famoso “jeitinho” que podemos escolher trilhar quando as coisas não ocorrem da forma que nós esperamos. Todavia, fora da vontade de Deus, nada pode dar certo. Abraão tem um filho, que vem a ser chamado de Ismael, esse filho é abençoado e também recebe promessas de Deus. Houve vida, houve herança, mas no lugar errado. Aquele não era o cumprimento final da promessa de Deus. Podemos ter “bons” resultados optando pelos caminhos que nós queremos, mas com certeza não serão os bons frutos que procedem do Senhor. E uma vez que seguimos nossa própria vontade, os maus frutos disso nos acompanharão, não sendo possível jogá-los para debaixo do tapete e simplesmente esquecê-los.

Mas há esperança, nosso Deus é infinito em amor e misericórdia, apesar dos nossos erros. A maneira de Deus é muito mais segura e confiável do que o nosso “jeitinho”. Se temos optado pela nossa maneira, somos chamados pelo Senhor a fazer o caminho de volta, por meio do pedido de perdão, da confissão e do profundo arrependimento. Precisamos resolver nossos problemas à maneira de Deus, quanto mais rápido fizermos isso, mais rapidamente nossas feridas serão saradas e o nome de Deus não será manchado pelas nossas falhas.

Somos uma congregação formada por meio da fé, quando o Senhor chamou nossos pastores Erasmo e Moysés a seguirem por um caminho sem nenhuma perspectiva do que viria pela frente, mas de confiança e obediência a ele. Do mesmo modo, somos chamados à entrega completa ao nosso Senhor Jesus. Hoje é o dia de deixar que Jesus conserte os nossos erros, abandonando o nosso “jeitinho”, a nossa forma de fazer e tendo uma vida totalmente submetida a ele. Uma vida onde ele é o centro, uma vida de confiança no Deus dos impossíveis, que sabe o que está fazendo mesmo que as situações pareçam não mostrar isso. Que ele encontre em nós um coração totalmente dele!

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