Semana de 07 a 13 de janeiro de 2024
LER: Rm 15:1-7
Acolher os irmãos em suas debilidades é um caminho certeiro para sermos uma igreja que verdadeiramente glorifica a Deus. No início do capítulo 15 de Romanos Paulo nos apresenta essa mensagem vital. Como um mestre diligente, ele destaca a importância do amor prático aos irmãos, ressaltando que devemos lembrar-nos disso à medida que a carta avança para sua conclusão, como quem diz: se esquecerem de algo, lembrem-se disso!
Essa abordagem de Paulo começa com um alerta poderoso: não devemos viver para agradar a nós mesmos. Esta verdade reflete as palavras de Jesus, que nos ensina que quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á (Mateus 10:39). Assim, o discípulo é retratado como alguém que deve viver acima dos próprios interesses, estando pronto a negá-los quando eles entram em conflito com o crescimento dos irmãos.
Essencialmente, crescimento e glória são as palavras-chave para compreender essa passagem. O caminho do discípulo é marcado pelo crescimento e amadurecimento, para que Deus seja glorificado por meio de uma família de filhos semelhantes a Jesus. Entendendo isso, percebemos que nosso chamado não é simplesmente “agradar ao próximo em todas as coisas”, mas especificamente “no que é bom para a edificação”. Não precisamos andar em ovos, evitando desagradar a qualquer custo, visto que, por vezes, agradar a Deus pode significar desagradar aos homens (Atos 5:29, Gálatas 1:10).
No entanto, o texto bíblico nos orienta a viver não para nós mesmos, mas em missão. Nossa responsabilidade em relação aos irmãos é conduzi-los ao crescimento. Portanto, qualquer coisa que prejudique essa missão deve ser abandonada, mesmo que isso implique em renunciar coisas que são agradáveis a nós, como hábitos, preferências e até certas liberdades.
Certamente essa vida de negarmos a nós mesmos por amor aos irmãos não é fácil ou trivial, mas o texto nos ensina que podemos encontrar consolação e esperança ao olharmos para Jesus, que abriu mão da glória da sua posição celestial e negou sua própria vontade para salvar pecadores como nós (Filipenses 2:5-11). Quando viver em amor aos irmãos tornar-se difícil e cansativo, podemos ser consolados e animados pelo fato de que Jesus amou seus discípulos até o fim (João 13:7) e se entregou até por aqueles que, no futuro, viriam a crer em seu nome (João 17:20), como você e eu.
O resultado disso? O texto diz claramente que quando acolhemos e amamos aos irmãos como Cristo nos acolheu, esse é, como dissemos no início desta meditação, o caminho certeiro para que o Pai seja glorificado na igreja.
Compartilhe, portanto, com seus irmãos quais são hábitos e atitudes em sua vida que, no passado, te impediram de acolher aos irmãos em amor e como Deus tem trabalhado a libertação, para que ele receba toda a glória.
Comentário (2)
Joselia| 8 de janeiro de 2024
muito boa meditação
Ana| 11 de janeiro de 2024
Otima palavra , sempre são edificantes, preciosas. Obrigada Senhor, irmãos .