Semana de 24 a 30 de dezembro de 2023
Ler: Rm 14:1-12
Nos capítulos anteriores o livro de Romanos vem trazendo a ideia de uma dívida de amor. Somos eternamente devedores ao nosso Deus e, portanto, convocados a expressar amor uns para com os outros. No entanto, como é de costume ao apóstolo Paulo, a ideia de amor não ficava apenas pairando no ar, mas é trazida para a realidade do dia a dia e aqui, especificamente, é direcionada para a forma como falamos com nossos irmãos.
O texto inicia dizendo: “Acolhei o que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões”. Este assunto não é algo que Paulo trabalha unicamente aqui. Em 2 Timóteo 2:24 lemos que “é necessário que o homem de Deus não viva a contender”, em 1 Timóteo 1:4, que não devemos nos ocupar com “fábulas e genealogias sem fim que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus”. Ainda em 2 Timóteo 2, o apóstolo afirma que existem discussões que são “falatórios inúteis e profanos” e que “só servem para confundir os ouvintes”. Em Tito 3:9, ele declara que devemos evitar “discussões insensatas, genealogias (que eram discussões sobre quem é mais importante), contendas e debates sobre a lei; porque não tem utilidade e são fúteis”. Todos estes textos e muitos outros nos deixam uma imagem muito clara: uma forma prática de amarmos nossos irmãos é evitando discussões desnecessárias com eles.
Contudo, nestes mesmos livros de Timóteo e Tito, somos também ensinados que devemos “pregar a palavra, quer seja oportuno, quer não, corrigir, repreender, exortar” devemos “exortar e repreender com toda a autoridade”, como diz em Tito. Como podemos conciliar essas duas verdades? Romanos 14 pode nos ajudar. Podemos aprender no texto que as discussões que devem ser evitadas são aquelas marcadas por julgamento e baseadas no orgulho.
Quantas das nossas conversas não têm sido fundamentadas neste princípio? Paulo questiona: “Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster”. Assim como nós, nossos irmãos pertencem a Deus. Toda vez que nos colocamos em uma posição de superioridade, estamos julgando um servo alheio e o texto avança a ponto de falar que quem age dessa forma despreza e não ama seu irmão.
Compartilhe com seu grupo situações em sua vida que tenham sido marcadas por esse sentimento de superioridade e meditem juntos sobre como podemos crescer em humildade, como igreja, para que Deus tenha uma grande família de filhos que não apenas vivem juntos, mas que se amam de fato!
Comentário (1)
Jeronimo Nilson| 28 de dezembro de 2023
Amém 🙏🏻