Semana de 12 a 18 de novembro de 2023
Rm 12:1-2
De acordo com o estilo de escrita do apóstolo Paulo, cada passagem se conecta harmoniosamente com a anterior, sempre construindo sobre as verdades previamente estabelecidas. No início do décimo segundo capítulo de Romanos, Paulo nos exorta com um simples “rogo-vos, pois, irmãos”. O “pois”, na língua portuguesa, serve para esclarecer que o que será dito a seguir é resultado do que foi falado antes, indicando que, diante das verdades apresentadas no capítulo 11, onde “todas as coisas são dele, por meio dele e para ele”, uma resposta se faz necessária. É sobre a necessidade desta nossa resposta ao fato da glória de Deus que compartilharemos essa semana.
Inicialmente, o texto nos convoca a responder às misericórdias de Deus entregando a nós mesmos como oferta ao Senhor. Nosso sacrifício possui três qualidades essenciais: é vivo porque, diferente dos sacrifícios de animais realizados na lei de Moisés, quando nós nos oferecemos, continuamos vivos no corpo, permitindo-nos viver para Deus após morrermos para o pecado. Além disso, por já estarmos em Cristo, nosso sacrifício é santo, pois Deus aceita apenas ofertas condizentes com Sua natureza. Se nosso sacrifício é santo, certamente é agradável a Ele.
O texto bíblico termina com a esperança de experimentarmos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Que grande promessa! O caminho para o cumprimento dessas bênçãos é a simples entrega de nossa vida em santidade. No entanto, quantos de nós se acham incapazes de fazer essa entrega? Sabemos que esse é o caminho para uma vida feliz, no centro da vontade de Deus, mas tantas vezes somos traídos por nossos próprios desejos egoístas.
A chave para sermos vitoriosos se encontra no coração do texto que estamos estudando: a renovação da mente. Essa é a ferramenta que Deus usa para transformar nossa maneira de pensar, nossas atitudes e nossas obras. Quando o Espírito Santo começa a trabalhar para santificar a vida de alguém, a primeira área a ser impactada é a mente. Devemos “pensar nas coisas do alto” (Cl 3:2), inclinarmos nossa mente para as “coisas do Espírito” (Rm 8:5), renovar o “espírito do nosso entendimento” (Ef 4:23). Devemos buscar ativa, constante e intencionalmente que Deus mude nossa forma de pensar e, assim, tenha livre acesso a mudar todas as outras áreas da nossa vida. Apenas dessa forma poderemos apresentar nossas vidas a Deus em santidade e experimentar a perfeição da sua vontade para nós.
Compartilhe com seus irmãos quais atitudes práticas você tem tomado para ter a sua mente transformada. Vamos ajudar uns aos outros nos comprometendo mutuamente a cooperar com o Espírito para que ele forme a mente de Cristo em nós.