Semana de 09 a 15 de julho de 2023
Rm 6:8-14
Como discípulos de Jesus, é importante entendermos a diferença entre o fato da santificação e a experiência da santificação. Em 1 Coríntios 1:2, Paulo faz uma declaração interessante ao dizer que aqueles irmãos eram, ao mesmo tempo: “santificados em Cristo Jesus” e “chamados para ser santos”. Quando somos salvos pela fé, recebemos uma herança completa de Deus: nos tornamos santos, justos, filhos perfeitos aos olhos do Pai. Isso é um fato sobre a nossa vida. No entanto, o fato precisa se tornar mais do que apenas uma verdade: deve ser uma experiência. Sim, somos “santificados em Cristo”, mas também somos “chamados para ser santos”.
Aqui em nossa passagem de Romanos, é clara essa distinção entre fato e experiência. O texto inicia afirmando que morremos com Cristo, um fato consumado: “já morremos”! Para todo discípulo que passou pela experiência do batismo, esse é um fato inquestionável: estamos mortos, sepultados e ressurretos com Jesus! Segundo Paulo, a morte e o pecado não têm domínio sobre nós! Que grande fato para nos agarramos, que tremenda realidade para nos deleitarmos: estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos.
Os versículos 11 e 12, no entanto, formam uma dobradiça. De um lado, o Espírito afirma: “considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus”, ou seja, devemos nos apegar ao fato consumado de que já temos a obra completa em Jesus. Já do outro lado dessa dobradiça, existe o mandamento imperativo: “não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões”. Em outras palavras, apenas quando entendemos a realidade da obra de Deus em nós, somente quando contemplamos o fato, é que podemos, então, entrar na experiência. Deus nos chama para uma vida de santidade. Devemos ser separados para ele, santificando e consagrando cada área da nossa vida.
Por fim, descobrimos que este lindo texto termina com uma promessa: o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. Aleluia! Em Deus existe, sim, a possibilidade de vivermos em santidade.
Queridos irmãos, aproveitem o tempo de grupo caseiro e separem os homens das mulheres, em um ambiente de transparência e companheirismo, para compartilharem suas fraquezas e pecados uns com os outros. Foi Deus quem nos deu essa forma de cura através da oração e confissão aos irmãos. É no corpo de Cristo que recebemos auxílio, conselho, cura e perdão. Que cada um de nós, além do fato, possa vivenciar também a experiência da vitória em Jesus.