Semana de 18 a 24 de junho de 2023

LER: Rm 5:5-11

O amor que não se expressa é como uma canção que nunca foi cantada: podemos até insistir que ela existe, mas sem sua melodia, o mundo nunca conhecerá a sua beleza. Em Romanos 5:5 descobrimos que, através da justificação, o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo. Na passagem que estudaremos essa semana, vamos aprender três características deste amor de Deus e como elas se expressam de forma prática em Cristo.

Em primeiro lugar, Paulo afirma que Deus toma a iniciativa de amar. Sendo Criador, Deus poderia exigir amor sem oferecer nada em troca. No entanto, Jesus expressou sua graça quando ainda estávamos longe. Paulo utiliza quatro palavras para se referir a nós, quando fomos amados pelo Pai: “fracos e ímpios” (v. 6), “pecadores” (v. 8) e “inimigos” (v. 10). Ainda assim, o amor de Deus tomou a iniciativa. Mesmo nos vendo dessa forma, ele agiu. Como disse o apóstolo João: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”. (1 João 4.10)

Em segundo lugar, o amor de Deus se mostra na prática. Ele não é apenas um sentimento abstrato, mas é um fato concreto. Não somente uma emoção subjetiva, mas uma ação objetiva. Paulo afirma que “Deus prova o seu amor para conosco” (Rm 5.8). Nosso Senhor não permaneceu nos céus apenas SENTINDO amor, mas ele PRATICOU seu amor quando “amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). O amor de Deus toma a iniciativa e se mostra na prática.

Em terceiro lugar, o amor de Deus é sacrificial. Jesus morreu. Como é dito na visão profética de Isaías 53.4-5, ele “tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si”. Nosso Senhor “foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”. O amor de Deus, portanto, não apenas toma a iniciativa e se mostra na prática, mas dá sua própria vida por nós.

Como disse Paulo, todo esse grandioso amor, com tantas qualidades e características, é totalmente derramado em nosso coração quando cremos no evangelho. 

Você se sente amado? 

Você tem experimentado e vivido nesse amor ou existe algo roubando esta simples e profunda experiência da qual nada pode nos separar? (Rm 8.38-39)

Você sente seus pés firmes sobre o firme fundamento do amor inabalável de Deus?

Um discípulo só pode amar tanto quanto foi amado. É por isso que Deus toma a iniciativa, expressa na prática e sacrifica seu Filho por nós. Para que, como ele nos amou, amemos nós também. Compartilhe, portanto, com seus irmãos se você tem experimentado este derramar em seu coração. Aproveitem este tempo para praticar a imposição de mãos, orando uns pelos outros, declarando o amor de Deus sobre a vida de cada um.