Semana de 23 a 29 de abril de 2023
LER: Rm 2:12-16
A consciência é a parte do espírito do homem que é responsável por corrigí-lo e repreendê-lo de acordo com a vontade de Deus, reprovando o pecado e aprovando a justiça. Ela nos mostra que fomos criados por Deus para expressar o seu caráter. Nesta semana, vamos buscar entender melhor o que é essa consciência que testemunha da lei de Deus gravada no coração de todos os homens, até mesmo daqueles que não o temem.
Por causa do pecado, já nascemos com nosso espírito morto para Deus. Contudo, o atributo da consciência que existe nele ainda funciona parcialmente. No Éden, o homem pecou e comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal. Com isso, dentro do espírito do homem, ainda restou uma pequena capacidade de distinguir o que é justo do que é injusto, e é em cima dessa fina e frágil linha de consciência, por alguns chamada de “moral”, que o mundo tenta equilibrar suas leis, paixões, vontades e desejos, como se estivesse tentando atravessar de um prédio para outro através de uma corda bamba.
De acordo com a palavra, a consciência tem algumas características que consideramos importante destacar:
- Ela testemunha no nosso Espírito (Romanos 9:1)
- Pode ser fraca e contaminar-se. (1 Co 8:7).
- Quando for negada, pode chegar ao ponto de naufragar na fé (1 Timóteo 1:19).
Quando temos nosso espírito vivificado pelo Espírito de Deus, a consciência se torna uma arma muito poderosa. Ela começa a testemunhar contra nós, nos inquietando antes mesmo de tropeçarmos em alguma coisa. Assim, sempre que damos ouvidos e atendemos a esses protestos, mantemos nossa consciência limpa e ela testemunha a nosso favor para ajudar-nos na caminhada com o Senhor: “Porque de nada me acusa a consciência” 1 Coríntios 4:4.
No entanto, ela também pode ser fraca e facilmente se contaminar. Por exemplo, um irmão fraco na fé, que antes de Cristo tinha como hábito embriagar-se, e que ainda tenha forte tentação de cair neste pecado, se for exposto a um ambiente propício à queda, pode permitir que sua consciência se contamine e, portanto, o “freio” que o guardava, acaba sendo retirado por causa da má influência e a sua fraqueza é exposta, levando-o ao pecado. Por último, podemos chegar ao ponto de negarmos a boa consciência, rejeitando todas as advertências do Espírito Santo, insistindo em pecar, de tal forma que ela fique insensível, cauterizada, e a distinção do que é certo e errado se torne tão turva que a fé perde o sentido, e assim naufragamos.
Em resumo, a consciência é uma dádiva de Deus que serve de lei para os perdidos, nos ajuda a discernir o que é certo e errado, e preservá-la é essencial para manter uma vida íntegra e comunhão com Deus. Compartilhe com seu irmão uma ou mais situações em que a consciência impediu você de levar adiante um desejo pecaminoso, e vamos animar uns aos outros a estarmos atentos a essa ferramenta tão poderosa.