Semana de 22 a 28 de janeiro de 2023
LER: João 10:9 e João 5:1-15
Aqueles que nascem em berço cristão aprendem desde cedo que Jesus é o caminho que conduz ao Pai. Por outro lado, quem vem “de fora” geralmente se depara com essa verdade pela primeira vez, enquanto é evangelizado e, não raro, tem consigo o sofisma cultural de que “todos os caminhos levam a Deus”. No estudo desta semana, veremos a poderosa afirmação de Jesus que sublinha a autenticidade da nossa fé: Jesus é a porta.
Começando no evangelho de João, capítulo 5, vemos uma alegoria da alma afastada de Deus: um homem coxo, jogado à própria sorte, às margens de um tanque, cercado por muitas portas, à espera de um milagre. Independente do seu contexto, essa é a história de todas as pessoas antes de terem um encontro com Jesus: são incapazes, necessitadas e confundidas com os muitos caminhos que, supostamente, preencheriam o vazio do seu coração.
Alguns adentram essas portas e, mais cedo ou mais tarde, provam da fragilidade desses caminhos quando descobrem seus frutos insatisfatórios. Comprovando aquilo que Jesus disse em Mt 7:13-14, tornam-se testemunhas de caminhos que levam à ruína e exemplos de que qualquer via que não tenha sido estabelecida por Deus, inevitavelmente, conduz à morte.
Outros podem ter tido um encontro com Deus ainda jovens, abrindo o seu coração desde cedo para o padrão de Deus, vendo Jesus como o varão aprovado, aquele que foi colocado pelo Pai como ponto de partida, caminho e alvo, experimentando da vida que Ele prometeu para os que ouvem e creem na Sua palavra, não precisando provar das coisas profundas de Satanás.
Há ainda inúmeros cenários e testemunhos para serem citados sobre como cada um viveu os seus dias e quais frutos colheu de suas escolhas. Mas a questão que temos que lidar aqui é que, quando Jesus afirma que Ele é a porta, temos uma realidade bem distinta em todos os aspectos das demais opções, e, portanto, devemos tomar uma atitude em relação a isso: que farei de Jesus, chamado Cristo?
O irmão Josh McDowell, que antes de sua conversão era agnóstico (pessoa que crê não ser possível provar a existência de Deus através da razão humana) e um jornalista crítico do cristianismo, conclui o seguinte a respeito de Jesus: “ou ele era um louco, ou mentiu, ou falou a verdade.” Ainda que haja apenas uma conclusão lógica e histórica dentre as alternativas, Deus não espera de nós apenas uma mente que sabe que Ele existe, afinal, os demônios também creem nisso, mas existe uma expectativa de nossa entrega em fé própria das ovelhas que ouvem a Sua voz. Estas ovelhas, como Ele disse, “entrarão e sairão, e encontrarão pastagem”. Ou seja, Nele, encontramos tudo aquilo que nenhuma outra porta ou caminho pode nos proporcionar.
Independente de ter sido na sua infância, em plena velhice ou em qualquer outra fase da sua vida, compartilhe com seus irmãos como foi pra você a experiência de adentrar a porta do Reino de Deus e como sua vida foi transformada de lá para cá. Há poder no seu testemunho! Reparta fé com seus irmãos contando um pouco sobre sua vida com Deus, especialmente na presença de alguém que esteja ouvindo, pela primeira vez, o evangelho ou dando seus primeiros passos na caminhada com Jesus.
