Semana de 27 de fevereiro a 05 de março de 2022
Na medida em que a igreja ia se estabelecendo por todo Israel e regiões próximas, o povo dessas cidades não apenas ouvia a pregação do evangelho, mas também via os milagres e sinais que, assim como foi profetizado por Jesus, acompanhariam a igreja em sua missão de ser e fazer discípulos, expandindo o reino de Deus.
Esses dois termos “pregação” e “sinais” eram comuns e normais entre os discípulos no início da igreja. De lá para cá, pelo menos do lado de Deus, nada mudou, pois Deus continua agindo por meio do Espírito Santo para manifestar a Cristo pela Palavra e pelos milagres. No entanto, por alguma razão, a igreja hoje tende a escolher entre um ou outro. Em alguns grupos, parece que a doutrina (bíblica e correta) dispensa as manifestações de poder do Espírito Santo. Outros grupos focam nas manifestações do Espírito Santo, porém sem cuidar para que haja um bom e indispensável fundamento na Palavra. Palavra esta que o mesmo Espírito Santo tem por alvo propagar.
A lição que fica para nós é que devemos buscar e praticar tanto a pregação quanto os sinais. Um não dispensa o outro. Aliás, nada do que Jesus disse que faria por meio da igreja pode ser deixado de lado. É nesse ponto que entra a multiforme graça concedida à igreja (1Pe 4.10-11), que vai nos levar a servir melhor com o dom que recebemos; mas trabalhando em conjunto, em amor, como um só corpo, o resultado será sempre melhor e mais efetivo.
Era isso que a igreja experimentou em seu início, como nos diz Atos 9.31: Assim, a igreja tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor; e, no consolo do Espírito Santo, crescia em número.