Semana de 13 a 19 de fevereiro de 2022
Ler Atos 8 e Mateus 10.16-23.
Após a morte de Estevão, iniciou-se grande perseguição à igreja. Alguns foram presos enquanto outros saíram de Jerusalém, seguindo o que Jesus havia dito em Mateus 10.23. Eles não temiam os homens, nem abandonaram sua fé diante das perseguições, mas, enquanto iam de cidade em cidade, espalhavam o evangelho pela Judéia, Samaria, Galiléia etc.
Esta foi a marca mais importante da igreja naqueles primeiros anos: vivendo a vida normal de discípulos de Jesus, sempre anunciavam o evangelho, não importando onde ou a quem. Dessa proclamação surgiram mais perseguições, pois, na medida que o evangelho se espalhava, também se espalhava o ódio e a perseguição aos cristãos.
Aqui caberia um questionamento: por que pregar a Cristo e proclamar sua graça salvadora se o povo que recebe essa pregação é também o que persegue a igreja? Porque não os deixar assim, já que rejeitam o evangelho? Será que essa pregação pode dar algum fruto que valha a pena o sofrimento da igreja?
No início do capítulo 8 vemos um homem, chamado Saulo, que participou da morte de Estevão e que “queria destruir a igreja” (vs. 3). Na ótica humana, esse seria o homem a ser desprezado e destruído pelo Senhor. Porém os planos de Deus eram diferentes, e um dia a pregação (em meio a dores) feita por aqueles irmãos corajosos e visionários do primeiro século deu um fruto que ninguém poderia imaginar. O Saulo perseguidor converteu-se a Cristo e se tornou o apóstolo Paulo, daí em diante, responsável por grande parte da expansão do evangelho.
Veremos a história de sua conversão no tópico seguinte, mas que a lembrança desse fato nos anime a não olharmos para as circunstâncias difíceis como o desprezo ou escárnio das pessoas às quais pregamos, mas a olharmos com os olhos do Senhor, que sabe tudo e domina tudo, cujo Espírito Santo pode convencer o mais terrível pecador e transformá-lo à imagem do manso e humilde Cordeiro de Deus.