Semana de 23 a 29 de janeiro de 2022
Em meio a perseguições e privações, a igreja foi experimentando viver como uma verdadeira família – ou comunidade – a ponto de cada discípulo não considerar exclusivamente seu nada do que possuía. Esse também foi um trabalho do Espírito Santo, pois envolvia renunciar bens, status, conforto e segurança, em prol dos irmãos que não possuíam essas coisas. Além de suprir as necessidades dos irmãos, esses atos de entrega sacrificial davam glória a Cristo, que os recebia com alegria.
Se o trabalho do Espírito no coração de cada discípulo levava a um grande desprendimento, a carne também produzia cópias ruins e mentirosas da entrega santa que muitos estavam fazendo. Essas atitudes falsas e mentirosas atentavam contra a pureza, a verdade e a santidade da obra do Espírito Santo.
Os eventos descritos no capítulo 5 de Atos revelam como os discípulos aprenderam que tocar em algo tão santo era maior motivo de temor do que a perseguição que estavam sofrendo dos judeus.
Olhando para esse exemplo, precisamos avaliar nossas ações e ver se há em nós o mesmo temor de macular o que é santo e verdadeiro com algo que seja falso, externo (não oriundo do trabalho do Espírito Santo no coração). Não trabalhamos para receber recompensas dos homens, nem para nos livrarmos de suas ameaças, mas sim para a glória de Deus, que vê o nosso interior e considera a motivação do coração.